8 de ago. de 2010

Capítulo III

Chegando em casa, Cassandra Cacilda pegou seu copo de requeijão do Piu Piu e encheu-o com água gelada até a borda. Bebeu. Clóvis Constantino também entrou na casa de Cassandra Cassilda, afinal, ele queria se assegurar que ela ficaria bem.

- Você está bem, agora, Cassandra Cacilda? - Clóvis Constantino estava apreenssivo.
- Como ousa entrar em minha casa, Clóvis? Você nem foi convidado, além de ficar gozando de minha cara por estar com meleca roxa, você ainda por cima não respeita a privacidade das pessoas.
- Cassandra Cacilda... Eu tenho... Uma coisa para lhe dizer... - Clóvis estava muito nervoso e apreenssivo, pois havia algo em seu estômago, em seu corpo que estava lhe dizendo para ir adiante.
- Sim, diga... - Cassandra Cacilda mudou seu tom de voz. Estava esperando que Clóvis Constantino dissesse o que ela queria ouvir, esperando que saísse de sua boca como se fosse música cantarolada em um dia ensolarado.
- Onde fica o banheiro? Estou com uma diarreia daquelas e o urubu já está beliscando - então, ao mesmo tempo, Clóvis Constantino solta uma bufa.

Quando Clóvis Constantino disse isso, o mundo de Cassandra Cacilda desabou como se alguém tivesse pego uma folha de papel e colocasse no fogo escaldante.
- É aquela porta atrás de você - ela falou aos choros.

Clóvis Constantino foi correndo e a medida que andava, soltava uma bufa que incomodava seu corpo. Já Cassandra Cacilda, ficou ali, chorando aos prantos. Depois do que ela presenciou, Cassandra Cacilda realmente pensou em ser uma pessoa diferente: ser uma freira e morrer sozinha, somente amando a Cristo como sempre fez aos domingos e nos meses em que havia o Encontro de Jovens "Exército de Jesus". Mas não.

Enquanto isso, Clóvis Constantino estava lá, desempacotando seu Negresco enquanto lia a revista Caras, lendo a reportagem que Justin Bieber bateu a cabeça na porta giratória do banco. Quando terminou de fazer suas necessidades, Clóvis Constantino puxou a descarga e lavou suas mãos. Ajeitou-se e apertou um pouco o Bom Ar fixado na parede. Quando saiu do banheiro com cheiro de flores campestres, Cassandra Cacilda veio correndo e pulou no colo de Clóvis Constantino, abraçando-o firmemente como se fosse a vara do poledance.

- Clóvis Constantino, eu te amo meu gostosão - e nisso Cassandra Cacilda deu um beijo que arrancou suspiros desenfreados de Clóvis Constantino.
- Cassadra Cacilda, eu também te amo, mas eu não sabia se você também sentia o mesmo que eu. Saiba que quero fazer parte de sua vida e te fazer feliz - Clóvis até que se saía bem falando seus sentimentos.

Aquele odor de sândalo que saía da garganta de Clóvis Constantino deixava Cassandra Cacilda estonteada, ela não estava mais tendo constrole de seus sentimentos, ações e pensamentos.
- Venha Clóvis Constantino, vamos para um lugar melhor e mais aconchegante...
- Vamos...

Os dois foram para o lugar aos beijos descontrolados e desinibidos. Depois de muito a se beijar, chegaram. Era o colchão inflável da Mohr que ficava na sala da casa, para dar mais aconchego. Os dois caíram sobre o colchão e continuaram nos amassos e oba-obas da vida carnal e mundana que todos adoram.

Aquilo durou a noite toda com vários "Te Amo", "Te Quero", "Me Possua", "Dá-me Seu Amor", "Vem k" e etc.

Pela manhã, os dois dormiam como anjos, mas em uma posição nada angelical. Nisso, o telefone celular de Clóvis Constantino toca e ele acorda ligeiramente, atendendo-o.
-Alô. Quem fala?
-Aqui é seu amigo, lembras de mim?

Clóvis Constantino não sabia como ele havia encontrado seu número do telefone celular, mas sabia que agora não era uma boa hora para pensar nisso. Ele precisava conhecer esse cara e queria saber o que ele queria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário